sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Intimidade com Deus









O metrô que pego para ir ao trabalho para em uma estação com vista para um monte. Chama-me bastante atenção o fato de independer do tempo sempre ter alguém orando no seu cume, logo, chego à conclusão de que eles estão querendo alcançar um relacionamento com Deus ou ter mais contato com Ele.

É muito comum ouvir essa expressão no meio cristão atualmente. A questão da intimidade ou relacionamento com Deus tem sido uma busca constante pela maioria das pessoas que querem um contato maior com O Pai.  De contrapartida, fico observando algumas doutrinas que o homem interpõe sobre alguns aspectos sociológicos, tais como: Vestimentas, ornamentação própria, estilos musicais, relacionamento interpessoal e etc., e a forma com que muitos cristãos estão buscando alcançar esse relacionamento.

A impressão que tenho é que nós estamos em frente a um casebre bem simples, cujo umbral da porta está escrito: Entre e Lave-se, mas nós não contentados com a simplicidade da casa e a sua falta de luxo, chamamos o serviço de restauração e sem a autorização do dono da casa queremos fazer uma reforma e estilizar seu exterior ao nosso bel prazer.
É incrivelmente fácil perceber um verdadeiro ritual humanista de qualificações para alcançar a Deus, enquanto crentes desconhecedores da Sua  palavra são vitimas de suas próprias ignorâncias a ponto de serem levadas por uma correnteza de informações adversas a palavra de Deus.

 Você já se perguntou o que de fato é ter intimidade com Deus? Seria essa intimidade com Deus muita oração, ou muito jejum, ou os dois? O que seria então?

            A palavra chave para uma intimidade real com Deus é amor e amar a Deus está totalmente ligado a Cristo, que nos ensina em João 14:21 parte A:
Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda esse é o que me ama.


Um relacionamento íntimo com o Pai está totalmente ligado a nossa condição de Filhos, que por sua vez, está ligado a nossa condição de obedientes ou guardadores de seus mandamentos  e vontades. É interessante afirmar que a vontade de Deus é favorável a este relacionamento, Ele anseia nossa amizade e de todas as formas está batendo a porta do nosso coração (Apo 3:20) e pedindo espaço para esse relacionamento de duas vias.
A principal condição para ser amado por alguém é amar, mas ao contrario do que acontece com o homem, Cristo sempre corresponde ao nosso amor, João 6:37 parte B e o que vem a mim de maneira nenhuma o lançarei fora., estando sempre complacente e expectante a nós.





Deus quer se manifestar a nós
“...E aquele que me ama será amado de meu pai, e eu o amarei e me manifestarei a ele.” (João 14:21 parte B)

O amor de Deus é totalmente prático e experimental, de modo que, nos unimos a Ele cada vez mais à medida que somos experimentados,  “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente; 2Cor 4:17”,
À medida que somos provados e experimentados pela tribulação somos mais ligados a Deus, de modo que nas adversidades e tempestades da vida é que provamos a manifestação da grandeza do seu amor e aumentamos a zona de contato com Ele. Deus disse para Paulo: “A minha graça te basta, porque o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza.” 2 Cor 12:9. Contato com Deus é gerado pelas experiências que passamos juntos com Ele, e assim crescemos e nos fortalecemos solidificamos pela sua palavra e firmados pela divina esperança, o que nos leva a crer que um relacionamento de alto grau com Ele é construído paulatinamente e somente através do conhecimento dEle poderemos alcançar tal intimidade.

Deus vos abençoe
Amém

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

É pecado almejar riqueza?





“Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam; Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.” (Mateus 6:19,20) 

Certa vez uma das minhas irmãs em Cristo e colega de classe da Escola Bíblica Dominical fez esta pergunta, o que me levou a abrir a Palavra de Deus para saber o que de fato a Bíblia diz. Quando olhamos para dentro das congregações de variadas denominações de igrejas encontramos muitas pessoas buscando uma condição financeira privilegiada ou de destaque, algumas querem somente sair do vermelho e com esse intuito agarram-se a fé. É recomendável para um Cristão tal anseio?  Buscar a riqueza é certo?


A riqueza que não devo buscar 
Tomando por base este tema podemos identificar um dos maiores motivos pelo crescimento populacional de algumas denominações e certamente constatar que a fonte desse avanço é o tipo de evangelho que está sendo pregado. As mensagens que ouvimos são de encorajamento à busca de uma vida “farta e abundante”. Certa vez vi um pregador dizer na televisão que assim como a vontade de Deus é boa, perfeita e agradável, a nossa vida também deve ser boa, perfeita e agradável. Em tese um pensamento muito bonito, mas totalmente nocivo quando comparado com a palavra de Deus.
Vejamos o que Deus diz em sua Palavra: Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes. Mas os que querem ser ricos caem em tentação, e em laço, e em muitas concupiscências loucas e nocivas, que submergem os homens na perdição e ruína (1 Timoteo 6: 8,9). Não é proibido almejar riqueza, mas não é recomendado. Lembremos do que Jesus disse para aquele jovem rico quando perguntou a Ele o que teria que fazer para alcançar a vida eterna: “Ainda te falta uma coisa; vende tudo quanto tens, reparte-o pelos pobres, e terás um tesouro no céu; vem, e segue-me.” (Lucas 18: 22), observemos que este jovem cumpria os mandamentos de Deus (Lucas 18:21) e tinha uma boa índole, mas tinha tantas riquezas que aprisionava nelas o seu coração.
Da mesma forma que a riquezas aumentam nossas possibilidades na vida terrena, aumentam também nossas possibilidades de pecar, diminuindo nossa possibilidade de vida eterna. Por este motivo através da sua Palavra Deus nos alerta a não buscarmos para nós a riqueza para que não caiamos em tentação. Ele não diz: “podereis cair”. Mas que cairemos, ou seja, certamente os que querem a riqueza caem em tentação.

A riqueza que devo buscar
Ao contrário do que muitos líderes estão dizendo, quando chego ao estagio de olhar ao meu redor e continuar alegre independente da quantidade de bens que possuo, aí encontrei a verdadeira riqueza. Porque o reino de Deus não é comida nem bebida, mas justiça, e paz, e alegria no Espírito Santo.(Romanos 14:17). Essa é a verdadeira riqueza, a qual devemos buscar incessantemente, porque o amor ao dinheiro é a raiz de toda a espécie de males; e nessa cobiça alguns se desviaram da fé, e se traspassaram a si mesmos com muitas dores.(1 Timoteo 6:10)


Deus vos abençoe

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

A Grande Árvore





Era uma vez uma grande árvore, ela robusta e suas folhas eram enormes. Era tão alta que muitas vezes ficava encoberta pelas nuvens do céu, da mesma forma, era larga e tinha uma sombra que se estendia sobre uma circunferência colossal. Ela era facilmente avistada a distância, seus ramos eram grossos e qualquer um que se colocasse diante dela certamente ficava impressionado com sua grandeza. Em épocas de chuva, muitos animais e viajantes de abrigavam debaixo daquela árvore. No calor sua sombra servia de refrigério para os que passavam ali.
Certo homem estava caminhando por uma trilha com muitos obstáculos, cansado da caminhada ansiava por um lugar onde pudesse encontrar descanso, abrigo e morada. Ao chegar certo ponto  da caminhada percebeu ao longe a grande árvore. _Que maravilha! Ele pensou. _Encontrarei descanso e comida debaixo daquela grande árvore!   Ficou mais animado e apertou seus passos e com a possibilidade de poder fugir do sol escaldante que tanto o castigara. Chegando à grande árvore logo se abrigou em sua sombra e ficou muito contente de encontrar um refugio para descansar seu corpo tão castigado pelo tempo e circunstâncias da vida.   
Finalmente se deu conta de observar a grandiosidade daquela árvore, impressionado com aquilo e estivera olhando, logo pensou: _ Esta é a melhor, maior e mais perfeita árvore que já vi! Não quero mais sair daqui, farei morada neste lugar.
Passaram-se as horas e a fome daquele homem começou a almentar e imediatamente procurou frutos naquela arvore para comer: _Não é possível! Exclamou.     Como pode uma árvore deste tamanho e tão grandiosa não haver frutos?.  Decepcionado, viu-se na mesma situação de outrora, e percebeu que não encontrara uma árvore perfeita e que ali não era o fim de sua tão árdua busca por um lugar onde pudesse morar.  Desiludido com o fato reuniu forças e seguiu a caminhar, levando consigo a sede e a fome que adquiriu debaixo daquela grande árvore., além do cansaço que lhe restava d'antes. Dali em diante sua caminhada tornou-se mais árdua e penosa. 


 Devemos ter cuidado em quem depositamos nossas expectativas. Em muitas ocasiões ficamos impressionados com o que vemos nas pessoas e depositamos nelas uma expectativa que na verdade deveria ser depositada em Cristo, nos iludimos com suas palavras e com sua aparente perfeição ficamos ludibriados. Por um breve momento até nos sentimos bem debaixo de sua "sombra", mas quando a necessidade real de nossa alma vem à tona é que conhecemos em quem temos esperado ou confiado. 
Somente Jesus deve receber nossas expectativas e confiança. A nossa sabedoria não deve ser baseada pelos nossos olhos (Provérbios 3:7), o que deve nos impressionar é o que a Palavra de Deus está dizendo.                  
Cuidado com as grandes árvores deste mundo porque suas sombras abrigam a sede e a fome. Que venhamos buscar entendimento das coisas de Deus em sua palavra e pedi-lo discernimento para não cairmos em engano e tropeçar sobre nossos próprios pés.
E quanto às árvores deste mundo Deus nos dá a dica:  Portanto, pelos seus frutos os conhecereis. (Mateus 7:20).
Note que Deus nos manda observar os frutos e não a árvore.

Deus os abençoe.  Amém

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

O Sentido da Vida




“... Eu vim para que tenham vida, e a tenham com abundância.
(João 10:10)

            Ao longo da história muitos filósofos cogitaram sobre a existência de um sentido para a vida, através de teorias e especulações tentaram preencher algo dentro de seus corações sem saber ao certo sobre o que procuravam. Passaram-se os anos e ainda hoje se indaga referente a este tema. Será que existe realmente sentido para esta vida?
            Não há como responder essa pergunta sem olhar pelo prisma correto. Devemos compreender quando a Palavra de Deus diz que o homem é constituído de corpo alma e espírito, ao mesmo tempo devemos entender que há necessidades do corpo, da alma e do espírito. Levando em conta que o homem natural é carnal e só discerne do que é físico, como poderá ter a compreensão do espiritual (alma e espírito) e suas necessidades?
            Partindo deste ponto podemos identificar uma das razões da “poli-religiosidade” da humanidade, como uma tentativa de alcançar a resposta do motivo de se sentirem vazios e da ansiedade por um objetivo que está acima de todos os seus desejos. De onde vem essa falta de sentido para viver?
 Religião significa: Tentativa de se religar a Deus


          No Jardim do Éden o homem tinha vida abundante e significativa pela sua proximidade e seu relacionamento com Deus, mas após a queda houve um afastamento e desde então o homem busca por vários meios se religar a Ele, nessa tentativa tentou criar diversas formas de retomar aquele relacionamento de outrora, assim surgiru a religião, que nada mais é do que uma tentativa de “religar-se” com Deus.
            Este afastamento gerou um vazio dentro do homem, uma “sede” que por séculos foi estudada para identificar a “água” que saciar-se-ia. Como foi dito, dentro de cada um de nós existe uma parte “extrafísica (espiritual)” e assim como a parte física, a parte espiritual também passa por necessidades, o rei Davi expressou: “A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus?” (Salmo 42:2), note que Davi expõe o sentimento de sua alma com precisão e sapiência do que ela precisa para ser saciada. Essa sede a que Davi refere-se é inata e está inserida no contexto da falta de um “algo maior” para vivenciar. Na passagem da samaritana no poço de Jacó podemos obter uma peça chave para e demonstração da sede mencionada por Davi, se lermos João 4:7 até o versículo 14 teremos uma boa demonstração do que ele diz. Quando Jesus diz para aquela samaritana: Qualquer que beber desta água tornará a ter sede, Mas aquele que beber da água que eu lhe der nunca terá sede, porque a água que eu lhe der se fará nele uma fonte de água que salte para a vida eterna.” (João 4:13,14), Ele dizendo para nós que ele é a fonte para sanar a seda da humanidade, Ele é a resposta a qual tantos não conseguiram encontrar.      
            Milhões de pessoas espalhadas pelo mundo vivem num vazio absoluto, depressivos e sem razão de viver, caíram numa crise de ideias, elas estão perdidas e vagam tentando saciar sua “sede”. Elas se suicidam, flagelam seus corpos, se prostituem e se matam buscando satisfação. Tudo em vão!  
Há uma relutância dentro do homem de aceitar ou reconhecer aquilo que precisa, na verdade todos sabem o que falta, salvo o ignorante, mas o que quer estar na ignorância por pretexto, já saiu dela.
Jesus disse: “Disse-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.” (João 14:6).
Repare: Eu sou O (único) caminho a VERDADE (verdadeiro) e a VIDA (da vida). Temos a declaração de Cristo: “Eu Sou o único caminho verdadeiro para vida eterna.” Aleluia! Ele nitidamente está respondendo a pergunta mais comum e mais profunda da humanidade, Ele é a “água” que tanto precisamos, a fonte e o fim da nossa sede por um sentido de viver.
Beber da Água chamada Cristo traz-nos satisfação, gozo, alegria e contentamento. Deixamos a condição de sedentos e abraçamos o adjetivo de preenchidos. Enquanto nosso organismo espiritual é limpo pela Água da Vida, sentimo-nos nascidos dela, e quando isso acontece temos paz incondicionalmente, porque independente da minha aflição terei no coração a certeza de saber o sentido da vida.

Que Deus vos Abençoe.   Amém

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Contristados Pela Consciência




Estava conversando com amigos a respeito da vida e conduta cristã, lembrávamos do passado e relembramos acontecimentos esquecidos por nós e que não falávamos há muitos anos. A conversa se tornou deprimente à medida que nossos erros vieram à tona. Após nos despedirmos parei para pensar um pouco sobre o acontecido que não saia da minha cabeça e uma palavra interessante me veio a mente “consciência”.
A consciência, movida pelo arrependimento, é uma coisa poderosa que nos leva ao reconhecimento de nossa condição, ela nos revela quem somos e desencobre os atos que queremos ocultar. É um lugar que pode te dar conforto mesmo dentro de uma Prisão, porem, pode aprisionar qualquer ser humano em plena liberdade. É a única capaz de acusar o acusador trazendo-lhe a lembrança da sua culpa diante da acusação que profere. Quão poderosa é a consciência!
Em João 8 a palavra de Deus nos dá um exemplo do poder e da capacidade que ela tem:  Quando aqueles acusadores que queriam apedrejar aquela mulher pela lei de Moisés, vieram até Jesus perguntando-lhe o que Ele diria sobre tal ato (o cumprimento da lei de Moisés). Cristo diante de tal pergunta não proferiu palavra alguma se opondo, somente os colocou em cheque com suas próprias consciências. Quando eles encontraram culpa dentro de si, foram embora. Aleluia!
“Deus colocou a consciência em nós fazendo-a funcionar como acusador e como canal através do qual Ele fala conosco. Mas a consciência pode ser manipulada e, em casos extremos, usada pelo próprio Diabo. Por isso é vitalmente importante sabermos a quem nossa consciência está sujeita e a quem ela é submissa.” Norbert Lieth.
Devemos ter sempre em mente que a consciência é sempre pessoal e intransferível, nunca devemos tentar repartir o que nos condena, mas sim, buscar na palavra de Deus esclarecimento para que venhamos aniquilar a condenação, pois a pior condenação não é a  que vem de terceiros, mas sim, aquela que está inserida na mente. “Pois por que há de a minha liberdade ser julgada pela consciência de outrem? 1 COR 10: 29”.  Quando nossa mente está presa a palavra de Deus, logo, nossa consciência estará também de acordo com os preceitos bíblicos, causando em nós um medidor divino de cumprimento da vontade de Deus. Por outro lado, nossa mente finita acompanhada da falta de compreensão da palavra faz com que criemos para nós condenações que não estão sequer fundamentadas na Palavra de Deus.
Para o cristão é necessário ter uma consciência sã, pois só assim poderá produzir algo agradável para Deus, isso levando em conta que devemos prestá-lo um culto racional. Tomando sempre cuidado com o que a palavra diz, não devemos cair em condenação naquilo que aprovamos ou desaprovamos. Bem-aventurado aquele que não se condena a si mesmo naquilo que aprova. (Rom 14:22)
Antes de nos condenarmos ou de condenar alguém pela nossa consciência devemos observar o que a palavra diz: Um faz diferença entre dia e dia, mas outro julga iguais todos os dias. Cada um esteja inteiramente seguro em sua própria mente. Aquele que faz caso do dia, para o Senhor o faz e o que não faz caso do dia para o Senhor o não faz. O que come, para o Senhor come, porque dá graças a Deus; e o que não come, para o Senhor não come, e dá graças a Deus. Rom 14: 5, 6. Muitas de nossas transgressões são impostas pela falta de conhecimento da palavra. Deus não nos colocou um fardo pesado ou um julgo abrupto. Mas colocou em nós seu Espírito, O Espírito da verdade que o mundo não pode receber e é necessário que vivamos esta verdade sem adereços ou alegorias, apenas colocando em nossas mentes o que a palavra diz sem dar importância para o que ela não diz e sempre tendo em mente que a consciência é pessoal e intransferível.
Se eu pratico o que a Bíblia não condena mas tenho tal prática por pecado, para mim torna-se condenação: Eu sei, e estou certo no Senhor Jesus, que nenhuma coisa é de si mesma imunda, a não ser para aquele que a tem por imunda; para esse é imunda. (Rom 14;14.)
Que venhamos a aprender com Cristo para não criarmos um inferno mental a ponto de correr perigo de ir para o inferno literal por coisas bobas (que a Bíblia não diz) e sem importância, mas que venhamos nos cobrar pelas almas que perecem pela nossa abstinência e falta de aplicação nas coisas que importam.
A paz do Senhor Jesus reine em vossas mentes e nossos corações.

Amém

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Eu Sou Um Simpatizante Cristão?


Assim, porque és morno, e não és frio nem quente, vomitar-te-ei da minha boca. (apocalipse 3:16)
Fico feliz quando me deparo na palavra de Deus com passagens como esta. Normalmente costuma me chamar mais atenção as passagens que me trazem um conflito comigo mesmo, me levando a uma reflexão sobre minhas ações e convicções. Nesta passagem é interessante observar que Deus em sua palavra não nos dá espaço para afirmar exista uma zona neutra (morna) entre a fé cristã e a abstinência.
            Tem crescido o numero de pessoas simpatizantes ao cristianismo, não é difícil encontrar alguém de olhos fechados cantando uma música “de Deus” dizendo que amam a Deus e que o tem no seu coração. Ao contrario do que muitos pensam esse fato é preocupante, pois essa simpatia está gerando tanto nos cristãos quanto nesses “simpatizantes” uma zona de conforto e obviamente uma insipidez, trazendo o que a Palavra de Deus tanto combate.
            Lemos na Palavra de Deus: Vós sois o sal da terra; e se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta senão para se lançar fora, e ser pisado pelos homens. (Mateus 5:13). Quando Jesus diz que somos algo, temos que compreender literalmente que somos este algo, e como igreja, estamos perdendo as nossas qualidades de sal (Mateus 5:13), de luz (Mateus 5: 14), de embaixadores (2 cor 5: 20) e quando deixamos estas qualidades nos tornamos justamente simpatizantes.
            Cristo era cercado por simpatizantes que estavam sempre o observando e não participavam de forma direta de seu ministério. Curiosamente estes também caminhavam com Jesus, comeram os pães da multiplicação e certamente foram abençoados por Ele e ficaram muito conhecidos como "multidão", o que me chama atenção foi o fato destas pessoas margearem o rio da vida, porem, nunca terem de fato mergulhado nEle. Devemos lembrar que a multidão representa a maioria e a igreja sempre foi uma minoria, você pode está pensando: _mas o cristianismo é maior do que quaisquer religiões. Preste bem atenção na história da chamada "igreja"  e veja o que aconteceu quando o chamado “cristianismo” assumiu o controle através da chamada “inquisição”, foi um desastre catastrófico! Mas Deus na sua infinita misericórdia conservou o azeite de uma pequena parte, separando, restaurando e lavando as vestes de sua igreja.
            Em  época onde temos todos os tipos de pessoas se tornando simpatizantes da fé cristã, Deus quer a minoria, aquela que nesses tempos difíceis tem conservado o azeite e o óleo. Olhemos para Mateus 25, onde as virgens prudentes que conservaram seus azeites foram surpreendidas positivamente pelo noivo. As loucas pela falta de azeite nem reconhecidas pelo noivo foram. O azeite é a palavra de Deus, que contém a essência do cristianismo e sua manutenção é obrigatória.
É necessária uma tomada de postura de nós cristãos, o mundo tem que olhar para você e ver Cristo, vê-lo no seu falar, no seu caminhar e no seu caráter. Paremos de ser mornos na presença do Senhor e saiamos desta zona confortável onde existe um evangelho cômodo onde tentamos nos convencer que o errado é correto. Não seja insípido, entre o que Deus diz e o que o mundo tem não existe meio termo e muito menos pontes onde possamos nos assentar e descansar. Luz tem que brilhar, então brilhe você é luz, sal tem que salgar e você segundo Cristo é sal, a sua existência está totalmente ligada à existência de Deus, você é o templo do Espírito Santo de Deus, ou seja, uma intercessão da terra com o céu.
Não há mais tempo pra continuar sendo um simpatizante do cristianismo, é tempo de uma tomada de posição, tempo de um ajuste com Deus, de um posicionamento e de entrega. Sentar dominicalmente na igreja admirando o que ocorre a sua volta, te faz um simpatizante, mas quando um simpatizante abre a palavra e começa a vivê-la nasce um servo de Deus.  
Cristo não quer uma igreja inchada de simpatizantes, mas sim de servos genuínos que buscam nEle a salvação e a suficiência para viver uma vida abundante e plena.


Que a paz de cristo esteja convoco. 
Amem

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Reconhecendo a Voz de Deus


(João 10: 27) As minhas ovelhas ouvem a minha voz, e eu conheço-as, e elas me seguem;

Neste capítulo de João, Jesus fala sobre a identidade de suas verdadeiras ovelhas, os ouvintes ficam arrazoando entre si sobre a fonte de tão maravilhosas palavras.
Se observarmos bem o que Cristo está dizendo podemos perceber que toda a situação que envolvia aquela parábola era a complementação das palavras de forma prática.
Quando cristo começa a falar de um rebanho e de seu pastor a multidão se divide em Dois grupos de pessoas. Um grupo se levanta contra as palavras de Jesus e contra as pessoas que lhe estão dando ouvidos, ousando dizer: "Tem demônio, e está fora de si; por que o ouvis?" (João 10:20), note que estas pessoas não querem ouvir e não querem que os outros ouçam, tentando desvirtuar o que Cristo estava dizendo, eles atribuíram as palavras de Jesus aos demônios e não conseguiram distinguir a verdadeira raiz das palavras de Cristo.
Havia ali outro grupo de pessoas que ficaram atentas a voz do mestre e perceberam para quem ele estava falando, embora os dois grupos de pessoas possuíssem a ciência das escrituras esse não é similar ao primeiro, esse grupo de pessoas reconheceram a veracidade nas palavras de Cristo. Eles se lembraram das profecias dos antigos profetas e conheceram a voz daquEle que falava com eles, palavras que trouxeram às suas mentes o reconhecimento de suas condições espirituais, perceberam que estavam cegos e disseram: "Estas palavras não são de endemoninhado. Pode, porventura, um demônio abrir os olhos aos cegos?" (João 10:21).

Há uma verdade tremenda nesta passagem. Todos os dias encontro pessoas cristãs que não conseguem chegar há um consenso sobre a Palavra de Deus quando ela mesma deveria por si só ser um consenso. Dificilmente vemos um grupo de mais de três intitulados cristãos concordando sobre a Palavra.
Tenho um amigo que se diz cego, o interessante é que ele enxerga perfeitamente, mas quando falamos de visão espiritual ele se diz cego. O grupo de pessoas que reconheceu a sua cegueira foi o grupo de pessoas que tiveram suas vistas (espirituais) abertas. Temos que aprender com o que a palavra diz, mas um verdadeiro aprendizado da palavra vem através da admissão da cegueira espiritual. Devemos nos esvaziar diante da palavra de Deus, quebrar todos os conceitos e pensamentos pré-estabelecidos e influenciados.
Deus nunca encherá um cálice que já está cheio, Nunca entrará numa casa (mente e coração) em que a porta está cerrada (Apo 3:20).
Dentre os dois grupos de pessoas que estavam ali ao lado de Jesus, apenas um era de suas legítimas ovelhas, aquelas que reconheceram a veracidade da Sua voz. Somente aqueles que o são de fatos ovelhas do Seu redil são capazes de identificar-se com o Seu tom de voz e Sua forma de falar-lhes, estes, são de fato ovelhas do bom pastor, ouvem (guardam) e seguem a voz do bom pastor.

Agora, você pode responder para si.  Qual tipo de ovelha e qual desses dois grupos você se identifica?

A Paz do Senhor Jesus Seja Convosco.