segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Armadilha do Inimigo ou Sofisma Humano?


            Atualmente vemos cada vez mais denominações de igrejas surgindo com as mais variadas “visões” ou “doutrinas”. Estamos vivendo o tempo da popularização do evangelho, ou melhor, a sua sofisticação. Cada vez mais pessoas se dizem servas do Senhor Jesus e declaram através de canções, danças, palavras e grandes eventos que O amam, Pensando demonstrar a grandeza de seu amor.
Se perguntarmos a qualquer um que se declara crente em Deus, se ele serve a Deus, vamos ouvir geralmente as mesmas respostas: Sim, mais ou menos ou O tenho no meu coração.  Quando ligamos nossa TV, normalmente vemos programas evangélicos em algumas Redes falando o que Jesus pode te proporcionar, em geral, falam de bens materiais, um bom Emprego, Felicidade e coisas maravilhosas que podemos desfrutar neste mundo. Afinal, estamos vivendo qual evangelho?
            Quando abro a palavra de Deus, começo a perceber que estou vendo um evangelho totalmente diferente daquele proposto por Cristo.
            Certa feita, Cristo ouviu de um escriba: _Mestre, aonde quer que fores, eu te seguirei. E disse Jesus: _As raposas têm covis, e as aves do céu têm ninhos, mas o Filho do homem não tem onde reclinar a cabeça. (Mateus 8:19,20), aqui Jesus está literalmente dizendo ao escriba: O meu caminho não tem tesouro algum nesta terra. Logo depois (no versículo 21 e 22 de Matheus 8), outro de seus discípulos lhe disse: _Senhor, permite-me que primeiramente vá sepultar meu pai. Jesus, porém, disse-lhe: _Segue-me, e deixa os mortos sepultar os seus mortos. Vemos aqui outra vez O Senhor Jesus dizendo, para aquele discípulo deixar as coisas deste mundo para este mundo.
Ao observarmos a igreja contemporânea e o evangelho pregado por ela, e ao compararmos com o evangelho de cristo, notamos uma larga diferença de ideais. Essa apostasia tem aumentado consideravelmente no decorrer do tempo e a palavra de Deus nos alerta há mais de dois mil anos que isso iria acontecer.  
O Apostolo Paulo pouco tempo antes de morrer e levando as cicatrizes em seu corpo de toda a boa obra do evangelho nos exorta:
_Que pregues a palavra, instes a tempo e fora de tempo, redarguas, repreendas, exortes, com toda a longanimidade e doutrina. Porque virá tempo em que não suportarão a sã doutrina; mas, tendo comichão nos ouvidos, amontoarão para si doutores conforme as suas próprias concupiscências; E desviarão os ouvidos da verdade, voltando às fábulas. (II Timóteo 2: 2,3,4).
Observemos que o Apostolo Paulo, já previa este afastamento do genuíno evangelho, ele já avistava este tempo que vivemos, onde o evangelho do “ sou filho do rei” tomou o lugar do evangelho onde dizia-se “sou servo de Deus”.
Esta cada vez mais “fora de moda” pregar a cruz que temos que carregar por cristo, e esta tendência esta se alastrando tanto, que se alguém ousar dizer que assim como somos co-herdeiros de Cristo e participantes da sua glória, somos também participantes de suas aflições, será chamado de louco e obviamente rejeitado.  
Há na segunda carta de Paulo a Timóteo um chamado para todos nós:
Sofre, pois, comigo, as aflições, como bom soldado de Jesus Cristo. Ninguém que milita se embaraça com negócios desta vida, a fim de agradar àquele que o alistou para a guerra. E, se alguém também milita, não é coroado se não militar legitimamente. (II Timóteo 2: 3,4,5)

            Certamente esse é um chamado para cada um que deseja seguir a Cristo verdadeiramente, não para ter conforto ou algo que Ele possa dar nesta vida, Mas para plantar (servir) nesta vida olhando sempre para eternidade.


            

                Que a Graça e a paz de Cristo seja convosco. Amém

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

A Árvore da Vida


          
           Ao observar o livro Genesis podemos reparar Deus em sua excelência e sabedoria criando o mundo. Percebemos que Ele cria todo o universo e pelo poder da sua palavra forma tudo o que o homem precisa para viver na face desta terra. Quando Chega o Sexto dia o Senhor Deus realiza a mais caprichosa de suas criações, o homem, e neste mesmo instante, entrega em suas mãos o domínio de tudo que Ele criou.
            Dentro de um mundo perfeito e recém criado Deus planta um jardim no oriente do Éden e ali põe o homem para viver em harmonia e gozar de tudo o que criara para ele. 
            No jardim havia muitas árvores frutíferas, mas duas chamam mais atenção, a primeira e mais conhecida é a árvore do conhecimento do bem e do mal e a segunda e menos lembrada é a árvore da vida (Genesis 2:9).
            O homem tinha acesso a todas as árvores do jardim inclusive a estas duas citadas, mas Deus olha para o homem e diz:
_ De toda a árvore do jardim comerás livremente, Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.
Ao comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, o homem (Adão e Eva) peca e perde o acesso à árvore da vida, esta árvore era a fonte direta de vida eterna e quando o homem perde o direito de comer do seu fruto, perde também a oportunidade de uma vida eterna. Algo que nos chama atenção, é o fato de mesmo após o homem comer da árvore do conhecimento do bem e do mal, teria a chance de possuir a vida eterna se comece, mesmo após seu erro, da árvore da vida. E Deus para que isso não acontecesse expulsa o homem do jardim e guarda (fecha) o seu acesso. (Genesis 2: 22, 23,24)
Através de Adão o pecado entra no mundo destituindo a humanidade da glória de Deus, trazendo cada vez mais afastamento dEle e de sua vontade (Romanos 3:23). A humanidade entrava, deste então, numa época de grandes trevas e sequidão.
Passados aproximadamente cinco mil anos, Deus em sua infinita misericórdia em manifestação de amor e graça, olha para o homem e mesmo não vendo merecimento algum de uma reconciliação, dá-lhe uma segunda chance de desfrutar de um relacionamento real com Ele. Em uma grande e inexpressível forma de amor Deus olha para seu único filho e vê nEle a única chave de restauração de relacionamento Téo – humano e envia-lho á humanidade.
Quando o Pai envia o Filho para este mundo, “planta” fora do jardim novamente a árvore da vida, Jesus diz: (João 15:1 - EU sou a videira verdadeira, e meu Pai é o lavrador.). Mas ao contrario de outrora, Deus põe uma condição para aqueles que desejam comer de seu fruto e tornar a viver eternamente.  Em João 3:16 lemos que Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
            A condição é esta: Crer na legitimidade e eficácia da árvore da vida, a qual é Jesus Cristo.  Somente desta forma comeremos o seu fruto e experimentaremos mais uma vez o sabor da vida eterna.
Somente aceitando este fato é que podemos desfrutar do dom gratuito de Deus e da maravilhosa grandeza do seu amor, Gloria seja dada a Cristo, a árvore da vida a qual Deus semeou, capaz de produzir vida abundante e vida eterna.
Jesus diz em João 14: 6 Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.

Amém.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

O Fruto do Espírito Santo

     Todos os que conhecem a Deus e mesmo os que O conhecem pouco já ouviram falar dos frutos do espírito. Muitos tem uma idéia errada do que realmente a Bíblia está dizendo. Demasiadas vezes estamos tão acostumados a ouvir sobre algo, que quando olhamos a Palavra de Deus, só conseguimos ver aquilo que fomos "convencidos" a enxergar.
Vejamos o que diz a Bíblia:

Em Gálatas 5: 22 diz:
“Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.”

Prestemos atenção no autor quando diz “o fruto do Espírito é”. 
Ele quer dizer que o fruto é um só (O amor), e os demais são ramificações do amor. 
Concluímos que, aquele que tem em seu coração o amor, terá também todas as suas ramificações.
Que são: gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.
Em 1 Coríntios 13  aprendemos que:
“4 O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece.
5 Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal;
6 Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade;
7 Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta.”
Observando-se gálatas 5: 23 encontramos a seguinte frase: “Contra estas coisas não há lei”
Mas a qual lei o autor se refere?
A lei é uma referência ao novo testamento onde em Mateus 22 encontramos a seguinte pergunta:
36 - Mestre, qual é o grande mandamento na lei?

37 - E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.

38 - Este é o primeiro e grande mandamento.
39 - E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo
40 - Destes dois mandamentos dependem toda a lei e os profetas.
No livro de João13: 34 diz: Um novo mandamento vos dou: Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
Esta lei abrange todo o fruto do espírito.
Tendo em vista isto, chegamos a conclusão de que “o fruto” (amor e suas ramificações),  sobrepõe-se aos dons como lemos nos versículos a baixo:
1 AINDA que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine.
2 E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria.


Tendo em vista isto, podemos chegar a segunte conclusão:
Quando exercemos o Amor, estamos exercendo todo fruto do espírito, vale a pena lembrar que o amor aparece na palavra de Deus como mandamento:


João 15:12


"O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei."

Exercer o Fruto do Espírito Santo é nosso dever



Medite nisso.




Joa 15:12O meu mandamento é este: Que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei.


Rom 12:10Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.